Nesta galeria, rendemos homenagem aos prefeitos que, ao longo dos anos, contribuíram para o desenvolvimento e a história do nosso município. Cada um desses líderes deixou sua marca, enfrentando os desafios próprios de seu tempo e promovendo transformações por meio de projetos e iniciativas voltados ao bem-estar da nossa comunidade. Explore as fotos para conhecer mais sobre a trajetória de cada prefeito e celebre o legado que ajudaram a construir. Aqui, reconhecemos o valor e o compromisso desses gestores, que dedicaram suas administrações ao avanço do município.
Com a Emancipação Política em 1959, Bayeux passou de distrito de Santa Rita a município. Enquanto não ocorriam eleições para prefeito, vice-prefeito e vereadores, o poder executivo foi exercido por um prefeito (interventor) nomeado pelo Governador do Estado. Em 15 de dezembro de 1959, Josué Gomes da Silveira assumiu o cargo,indicado por Flávio Ribeiro Coutinho. Devido a problemas de saúde, afastou-se da interventoria em 30 de março de 1960.
Jaime Caetano Alves de Lima nasceu em 02/03/1925 –Mamanguape – PB. Era filho de Firmino Caetano e de Dona Maria do Carmo da Silveira Lima e irmão de Lourival Caetano. Morou em Bayeux mais de 25 anos, onde era comerciante, quando foi nomeado prefeito, em 1960, para substituir Josué da Silveira, por motivo de doença. Jaime Caetano foi eleito vereador pelo PSD e, em 1960, prefeito.
A eleição direta do primeiro Prefeito Constitucional ocorreu em 3 de outubro de 1960. Nesta eleição, Geraldo José de Santana foi eleito, com o vice-prefeito José Saraiva, pela UDN, com 674 votos, vencendo André de Almeida Castro do PSD, que obteve 638 votos. Geraldo Santana governou entre 1961 e 1964.
Para Camara de Vereadores foram eleitos sete vereadores dentre eles se destaca a eleição de Maria da Glória de Araújo Silva, a primeira mulher eleita vereadora em Bayeux e na Paraíba.
Em 10 de outubro de 1964, Lourival Caetano foi eleito prefeito, com o vice-prefeito João Marsicano Massílio do PSD, com 2.373 votos. Seu adversário, Severino de Oliveira Lima, da UDN, obteve 1.058 votos. Lourival Caetano governou de 1965 a 1968. Nessa eleição, a Câmara Municipal aumentou de sete para nove vereadores, sendo reeleitos apenas dois. Um fato notável foi a vitória expressiva de Lourival Caetano, com mais de 110% dos votos sobre os adversários.
Lourival Caetano foi reeleito como prefeito em 1973, tendo como vice-prefeito José Clodomir Aragão, ambos do MDB, com 4.271 votos. Os três adversários da ARENA não superaram a chapa emedebista. Lourival governou de 1973 a 1976, com a Câmara composta por cinco vereadores do MDB e quatro da ARENA, sendo reeleitos quatro vereadores. Destacou-se a eleição do vereador Vanildo Caetano, com 1.472 votos, representando 20% dos votos válidos.
Em 15 de novembro de 1988, Lourival Caetano foi reonduzido ao cargo executivo novamente tendo como o vice-prefeito Expedito Pereira, do PMDB, obteve 8.726 votos, vencendo cinco adversários.
A terceira eleição para prefeito de Bayeux ocorreu em 15 de novembro de 1968. João Marsicano Massílio, com o vice-prefeito André de Almeida Castro, foi eleito pelo MDB com 2.507 votos, superando Geraldo José de Santana, da Arena, que teve 1.942 votos. João Marsicano governou de 1968 a 1972. A Câmara Municipal, então com nove membros, teve pela primeira vez duas mulheres eleitas. Nesse período, os antigos partidos políticos foram dissolvidos pelo então Presidente da República, Marechal Castelo Branco, surgindo o MDB – Movimento Democrático Brasileiro, e a ARENA – Aliança Renovadora Nacional.
Em 15 de novembro de 1976, Severina Freire de Melo foi eleita prefeita tendo como o vice-prefeito José Antônio Batista, do MDB I, com 5.222 votos. Seu adversário, André de Almeida Castro do MDB II, obteve 3.670 votos. Severina Freire governou de 1977 a 1982, com a Câmara composta por nove vereadores (cinco do MDB e quatro da ARENA), sendo reeleitos apenas dois.
Em 15 de novembro de 1982, foi eleito Pedro Juvêncio da Silva, com o vice-prefeito Genival Guedes de Menezes, do PMDB, com 9.270 votos, vencendo Sebastião Félix de Morais do PDS, que obteve 6.171 votos. A Câmara Municipal, que passou de nove para treze vereadores, elegeu representantes de vários partidos, conforme a nova Lei Orgânica promulgada pelo então Presidente da República, General João Batista Figueiredo.
Com o falecimento de Lourival Caetano em 24 de julho de 1992, Expedito Pereira assumiu o cargo até 31 de dezembro de 1992. A Câmara Municipal foi ampliada de treze para quinze vereadores, e o vereador João Bandeira de Souza tornou-se o mais eleito na história política de Bayeux (seis vezes).
Em 3 de outubro de 1996, foi eleito pelo voto direto Expedito Pereira de Souza do PRP, tendo como vice-prefeita Eliude Carvalho de M. Rodrigues, somando 17.368 votos. A Câmara Municipal foi composta por dezessete vereadores, com a reeleição de oito, e foi marcada pelo maior número de candidatos ao cargo de prefeito (seis).
Em 1 de outubro de 2000, Expedito Pereira de Souza, do PMDB, foi reeleito ao cargo do executivo municipal, tendo como vice-prefeito Edno de Paula Andrade. No entanto, foram substituídos por Sara Cabral e o vice-prefeito Geogeto José Felinto em 14 de maio de 2002, após a cassação da chapa vencedora.
Em 7 de outubro de 2012, Expedito Pereira (PSB) foi eleito, novamente, com 23.612 votos.
Em 2 de outubro de 2016. Berg Lima venceu as eleições municipais com 33.437 votos, mas foi preso por suspeita de corrupção em 5 de julho de 2017, assumindo o vice-prefeito Luiz Antônio, que também foi afastado posteriormente. Em 19 de dezembro de 2018, Berg Lima reassume a prefeitura, mas sendo novamente afastado em maio de 2020, sendo substituído pelo vereador Jefferson Kita.
Em julho de 2017, Luiz Antônio Alvino assume a prefeitura em substituição ao prefeito titular, mas é afastado em março de 2018, por decisão do desembargador Arnóbio Alves Teodósio, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). Em medida cautelar assinada pelo magistrado, determinou se ainda suspensão do exercício da função pública do gestor. Ainda em março de 2018, sofre impeachment na Camara Municipal de Bayeux.
Luciene Gomes foi eleita indiretamente pela Camara Municipal como prefeita titular do município. No mesmo ano, Luciene Gomes é reconduzida ao cargo por meio de eleição direta para o quadriênio 2021-2024. Ao fim da apuração, Luciene Gomes teve 39,21% dos votos. Foram 21.103 votos no total. A candidata derrotou Diego do Kipreço, segundo lugar com 24,04% (12.939 votos).